Pense nos produtos que você consome diariamente. Com toda certeza, deve existir uma ou outra marca que não tem jeito, quando é hora de fazer as compras, ela precisa estar no seu carrinho! Mesmo que existam marcas mais baratas, você nem cogita isso.
É provável que, pelo menos alguma vez, você tenha saído em defesa da marca, seja nas suas redes ou numa conversa com amigos e familiares. Inclusive, sempre que há uma oportunidade, você está recomendando, indicando e espalhando aos quatro ventos o quanto aquele produto é maravilhoso!
E aí, conseguiu pensar em algo? Se sim, temos uma notícia: você está em um relacionamento com uma Love Brand!
Como o próprio nome diz, Love Brand é uma marca amada pelos consumidores. Nessa equação, a relação puramente comercial é ultrapassada e sentimentos como confiança, admiração e carinho são despertados, fazendo com que o negócio fique registrado no inconsciente do público. Ou seja, quando falamos de Love Brand, estamos falando da construção de laços emocionais.
A realidade é que “uma Love Brand não é apenas uma empresa, uma loja, um produto — ela é uma representação dos valores e das crenças com os quais o consumidor se identifica. Por isso, os fãs incorporam a marca na sua personalidade e estilo de vida.”*
Aqui é importante entender que, mesmo com todo esse amor, uma Love Brand não é só sobre conexão, mas também sobre respeito e credibilidade. Sem esses dois últimos pontos, não há chances de existir uma Love Brand.
Antes de mais nada, é preciso entender que uma Love Brand é um processo de construção a longo prazo. Nenhuma Love Brand que você conhece (e consome) hoje já nasceu com esse status. Inclusive, descobrir o que as pessoas amam e porque consomem as marcas que consomem, é algo que descabela equipes de marketing mundo afora.
Portanto, para que uma marca se torne uma Love Brand, é necessário que ela conquiste a lealdade dos clientes, sendo registrada no inconsciente. E como se faz isso?
As Love Brands entenderam que, mais do que vender um produto ou serviço, é preciso despertar sentimentos. Hoje, mais do que nunca, é preciso entender que a experiência de compra está totalmente relacionada aos sentidos. Inclusive, quando uma pessoa faz uma compra por impulso, pode ter certeza que por trás dessa ação tem um sentimento despertado.
“Compras são muito mais influenciadas por percepções e sensações do que por atributos funcionais. Gerald Zaltman, professor em Harvard, diz que 95% da tomada de decisão de uma compra acontece no subconsciente” (Rock Content, 2020).
Ou seja, de modo inconsciente, nós costumamos nos conectar com marcas que nos despertam sentimentos (positivos, é claro).
Marcas que falem sobre aquilo que acreditamos, que queremos expressar e sentir, estabelecem uma conexão imediata. Com essa conexão forte, fechamos os olhos para a concorrência e a decisão de compra fica muito mais clara.
E como você pode imaginar, as marcas já entenderam isso e, através do branding, conseguem estabelecer essa conexão com o consumidor – definindo uma identidade clara e transmitindo sua essência – e, quando feita, cotidianamente os laços são reforçados.
Se você chegou até aqui, entendeu que conexão é a palavra de ordem. Por isso, as ações tomadas precisam ser direcionadas nesse sentido. Em geral, as Love Brands tem 12 atitudes que ajudaram na conquista desse status. São elas:
Em resumo, criar uma Love Brand é um processo longo, não acontece da noite para o dia. Mas se a gente puder te dar um conselho é: o caminho é longo, mas é preciso que alguém comece. Toda Love Brand começou pequena!